segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Passione

Sim, eu assisto às novelas. Tirando o fato de que tal prática pode virar um vício e tornar-se pecado, eu acho interessante acompanhar algumas cenas e capítulos. Primeiramente eu não enxergo a novela como uma simples futilidade, eu gosto da teledramaturgia, como arte. Há também o fato, e esse é o mais importante, de que a novela é produto cultural, sendo assim, passível de crítica, de análise teorreferente. A novela é uma história, e quem escreveu a história, coloca nela seus pressupostos. As pessoas que estão a sua volta podem até dizer que não, mas também assistem às novelas, por isso, eu prefiro assistir e ajudar os outros a analisarem biblicamente, do que não assistir ou simplesmente beber da cultura como um glutão que engole de tudo de maneira passiva. A novela reflete os valores da sociedade e a sociedade reflete os valores da novela. Um exemplo, é a novela que a Rede Globo está exibindo, a das 21h, chamada Passione. A visão de mundo presente na novela é que o amor ou a paixão está acima de tudo, inclusive do nosso controle. Não podemos controlar o sentimento, não podemos "mandar no coração". O sentimento de amor é tão forte que justifica o envolvimento com pessoas de caráter duvidoso, adultério e até mesmo bigamia.
Quando você conversa com algumas pessoas, verifica que esse pensamento é bem presente, inclusive entre cristãos, e soa até como bonito, como aceitável. A ideia é que em nome do amor, tudo pode ser feito, não importa a estrutura, se existe amor, posso dá a direção que melhor me parecer.
Mas será que a Bíblia apresenta o amor como um sentimento incontrolável, irracional? Será que o amor justifica tudo? Será que o amor, como apresentado na telinha, é de fato o amor verdadeiro?
Pretendo responder à essas inquietações nos próximos posts.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dê graças! A visão de casamento da Time é obsoleta

Nancy Pearcey*

Na hora das famílias se reunirem para o Dia de Ação de Graças, a revista Time nos diz que o casamento está se tornando "obsoleto". Uma pesquisa conduzida junto com o Centro de Pesquisa Pew descobriu que aproximadamente 4 em 10 americanos concordam que o casamento está ultrapassado.

Este número inclui tanto os que aplaudem a tendência (62% dos que cohabitam) e aqueles que lamentam (42% dos auto-descritos conservadores).

A verdadeira estória, entretanto, é o pressuposto não declarado de que o casamento é definido primeiramente pelos benefícios que ele confere. Como a Time coloca, as pessoas não mais "precisam estar casadas para ter sexo, ou companhia, ou sucesso profissional, ou respeito, ou mesmo filhos".

O título do artigo é: "Casamento: pra que serve?"

Como os americanos vieram a aceitar uma visão tão utilitarista do casamento? É uma definição superficial, culturalmente condicionada, ocidental e modernista - uma que promete libertação, mas na realidade põe uma ameaça à liberdade.

As fontes da civilização ocidental - ambas clássicas e cristãs - reconheciam que relações sociais como o casamento são naturais, pautadas na natureza humana. O casamento foi considerado uma instituição social pré-existente com sua própria estrutura normativa.

Nós não criamos o casamento no improviso. Em vez disso, na elegante linguagem da cerimônia de casamento, nós "entramos no santo estado do matrimônio".

Então, na primitiva Europa moderna, a idéia estranha surgiu de que o casamento não é nem natural, nem intrínseco à natureza humana. Os físicos Newtonianos ilustraram o universo material como átomos se colidindo no vácuo sob a força da atração ou repulsão. A mesma metáfora logo foi aplicada ao mundo social também.

A sociedade civil foi ilustrada como muitos "átomos" humanos que se uniam e "amarravam" em vários relacionamentos sociais.

Os teóricos do contrato social como Locke e Rousseau propuseram que os humanos começam como indivíduos atomísticos, disconectados e autônomos. No "estado de natureza" não há casamento, família, nem sociedade civil.

Como, então, os relacionamentos sociais surgiram? De acordo com a teoria, foram criados pela escolha. E, portanto, podem ser recriados pela escolha.

A teoria do contrato social, assim, reduz todos os relacionamentos a... bem... contratos.

Em um contrato, os termos podem ser definidos da forma que você quiser. Diferente do compromisso da vida inteira de alguém para melhor ou pior, um contrato é uma troca limitada de bens e serviços. É um arranjo que firmamos com outros, que podemos fazer ou quebrar pela vontade. Se não mais produzir os benefícios desejados, pode ser encerrado.

Soa familiar? Esta é a visão de casamento que a Time pressupõe quando apresenta a idéia de que o casamento poderia ser obsoleto.

E a Time não está sozinha. A maioria dos americanos absorve alguma forma de teoria do contrato social com o ar que respira. O professor de Princeton, Eric Springsted, diz que este é a pressuposição inconsciente que os alunos trazem à sala de aula: "sem ter lido uma palavra de Locke, eles poderiam reproduzir sua noção do contrato social sem dúvida no mundo".

Não há surpresas no senso dos americanos, de que os laços sociais estão se enfraquecendo. No livro Democracy's Discontent (o descontentamento da democracia), Michael Sandel, de Harvard, reclama que a filosofia política liberal apresenta os humanos como "seres livres" que rejeitam se prender por qualquer "amarra moral ou cívica que eles não tenham escolhido".

Em Rights Talk (falando de direitos), Mary Ann Glendon, também de Harvard, diz que mesmo nossas leis são baseadas em uma imagem do "ser livre, um ser conectado a outros apenas por escolha".

E se humanos são originalmente e inerentemente indivíduos autônomos, então se segue logicamente que qualquer limite moral sobre a sua autonomia será considerado contrário à sua natureza. A idéia de que o casamento tem uma estrutura normativa parecerá opressiva.

Como resultado, o casamento como praticado nos Estados Unidos se tornou extremamente frágil - com consequências trágicas. Os dados empíricos claramente mostram que crianças de pais solteiros ou divorciados têm mais probabilidade de sentir problemas emocionais, de comportamento, e de saúde. Têm mais probabilidade de problemas na escola e desistência. São um risco maior para a gravidez antes do casamento, drogas e abuso do álcool, suicídio e crime.

Consequentemente, há mais probabilidade deles requererem serviços sociais através do sistema educacional, do sistema de saúde, do sistema de saúde mental e do sistema de justiça criminal. Todas estas intervenções são intrusivas e caras. Somente a execução do pagamento de auxílio à criança custa dez milhões de dólares aos Estados individuais.

Enquanto o casamento se enfraquece, o Estado cresce mais invasivamente, e se torna mais caro. E as pessoas crescem menos livres e mais fracas.

Os custos da crise no casamento são suportados por toda a sociedade, e, portanto, é razoável para toda a sociedade demandar apoio ao casamento - insistir que ele é privilegiado tanto culturalmente quanto legalmente.

A defesa do casamento é a defesa da liberdade. Nenhum dos dois é obsoleto.


Publicado originalmente no Human Events [clique aqui para ler o original]

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*Nancy Pearcey é autora do livro Verdade Absoluta, publicado em português pela CPAD; do livro A Alma da Ciência, publicado pela Cultura Cristã, bem como de outros livros envolvendo Filosofia da Ciência, Teologia Filosófica, Cristianismo e Cultura, e Cosmovisão Cristã.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.
Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O gerúndio pré-marital: correndo, preparando, visitando, pensando e organizando

Pepe le Pew e sua gatinha no cartório - em busca da habilitação
Hoje recebi e-mail de um pastor amigo. Em linhas gerais, ele me alertou que as semanas anteriores ao casamento são estressantes, cheias de itens para checar, lugares para visitar, entre tantos preparativos.
Não apenas o pastor afirmou isso, mas a história tem demonstrado que o índice de TPM (tensão pré-marital) é altíssimo nessas semanas.
Há noivas que ficam iradas e supersensíveis, respondendo grosseiramente diante de qualquer mal-entendido. Há noivos que preferem passar esse período longe de sua amada, fugindo da responsabilidade para com o casamento, mas, em um nível mais fundamental, fugindo da tensão que este período causa.
A coisa é tão reconhecida culturalmente, que um canal de TV exibe um show sobre isso, cujo nome é Bridezilla - um trocadilho do monstro Godzilla com o termo Bride (noiva): ou seja, noivas comparadas a monstros tensos e devoradores.
Um dos maiores problemas disso, é que o clima de chegada do casamento, que deveria ser marcado por aquele friozinho gostoso na barriga, torna-se um ambiente de ira, discussões, insatisfação, e - muitas vezes - conflitos no casal.
Existem possibilidades para o fenômeno. Uma delas é que os noivos estão bastante preocupados com a beleza do culto. Não há pecado nisso.
O problema é: o que está por trás do desejo de ter uma cerimônia perfeita e marcante? É possível que um ídolo seja descoberto nessa investigação. Talvez os noivos tenham a expectativa de "brilhar" naquela noite. Talvez o casal deseje impressionar o público participante. Talvez tanto o homem quanto a mulher queiram que a sua vontade seja cumprida em cada detalhe, de modo que não aceitarão nada diferente, e responderão com ira, exercendo a sua "justiça' punitiva sobre os itens que fugirem de sua programação (seu controle sobre a história). Todas estas motivações são egoístas e pecaminosas.
Assinando a papelada
Doutrinas bíblicas podem ajudar a confortar o coração de noivos que caminham para o grande dia. A Doutrina da soberania de Deus pode nos ajudar a descansar na certeza de que a vontade de Deus será realizada, ainda que seja diferente da nossa. A doutrina bíblica a respeito do culto nos ensina que nossa expectativa última de um momento assim deve ser a celebração do Senhor, e não do homem - isso ajusta o nosso foco,  livra-nos de expectativas erradas, e assim, de frustrações. A doutrina bíblica do casamento nos ensina que o momento mais importante na vida do casal não é o culto do casamento, mas o decorrer de uma história de amor, compreensão, pecados, conflitos, graça e perseverança. Isso nos ajuda a não depositarmos nossa fonte de satisfação na cerimônia. A doutrina do homem na Escritura nos ensina que o homem é significado - ele aponta para Deus (sua existência é Teo-referente). Isso nos ajuda a tirarmos a atenção excessiva de nós e colocarmos no Senhor.
Com estes recursos da Palavra de Deus, podemos ter momentos mais tranquilos e prazerosos na organização do casório. Porque os momentos de alegria começam bem antes de dizer "sim".
Soli Deo Gloria.

*   *   *

Na última semana estive junto a minha noiva para resolvermos vários itens, como hotel, fotografia/filmagem, habilitação no cartório, roupas, entre outros itens. Deus nos tem dado graça. Ore por nós.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Uma compreensão bíblica do papel da família

Paul Tripp e seu pomposo bigode
Para qualquer nível do relacionamento entre homem e mulher, é necessário se ter uma compreensão adequada do papel da família. Digo isto porque, à medida que as expectativas no relacionamento são corrigidas conforme a compreensão da família, entre outros fatores.

Por isso, um ótimo recurso para se compreender o ponto está na série de Palestras do Paul Tripp sobre a adolescência. Especialmente na primeira palestra, uma belíssima e importante descrição familiar segundo a Escritura nos é fornecida.

Então tá esperando o quê? Visite o site do Seminário Bíblico Palavra da Vida, e comece a ouvir tais palestras!

Clique aqui para ir ao site.

Veja o vídeo abaixo, e conheça um pouco mais de Paul Tripp e seu pensamento.


Sua caminhada com Deus é um projeto de comunidade from iPródigo on Vimeo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Casamentos Teorreferentes?

Este é o meu primeiro post no euCaso.com. E, em um primeiro post, eu estava pensando em escrever sobre a teorreferência do casamento. Você deve estar pensando, nada mais óbvio. Porém, talvez você tenha visitado o euCaso.com, porque conhece os noivos, ou por indicação de alguém. É possível que você nem saiba, o que é de fato, teorreferência, e é isso que eu prentendo tornar um pouco mais claro.

Teorreferência é um conceito criado e usado pelo Professor Davi Charles Gomes. Significa que Deus é o ponto de referência último de todo o ser humano, portanto um casamento teorreferente é um casamento que tem Deus como referência.

Alguém, comentando o blog, uma vez me falou: "eu queria ter um casamento teorreferente", e eu respondi: "Você tem". O grande erro das pessoas é pensar que um casamento teorreferente é somente aquele casamento que busca agradar a Deus. Somos seres teorreferentes, sendo assim, todo e qualquer relacionamento, ou tudo aquilo que o homem faz será teorreferente. A teorreferência é negativa quando o homem despreza a Deus vivendo em rebelião, e positiva quando o homem caminha em amor e submissão a Deus. O homem já nasce em rebelião contra Deus, por causa do pecado que habita em seu coração. A menos que ele reconheça que sozinho não pode voltar-se com amor para essa relação, ele continua vivendo em rebelião. A ÚNICA maneira do homem desenvolver um relacionamento de amor e submissão com Deus é por meio do sacrifício de Jesus, que morreu no lugar do homem para pagar o seu pecado.
Então, você que nem mesmo acredita em Deus, saiba: você é um ser teorreferente! Você despeza a existência de Deus e isso só demonstra a sua rebelião e insubmissão, mas ele é o ponto último de sua existência.

Se você é casado, e seu relacionamento não segue o padrão bíblico de casamento, ainda assim ele é teorreferente, pois está demonstrando a sua indisposição em seguir as orientações de Deus.

Uma questão de Estrutura e Direção

Para que possamos entender melhor essa questão, vamos recorrer ao conceitos de estrutura e direção, colocados pelo estudioso Albert Wolters, em seu livro" A Criação Restaurada":
Estrutura seriam as leis ou padrões que Deus criou para que o homem se relacionasse com o próprio Deus, com a cultura e com o próximo. Isso significa que tudo que acontece com o homem, acontece debaixo de uma estrutura estabelecida pelo Criador, e grande parte dessas leis estão reveladas em sua Palavra, a Bíblia.

Com relação ao casamento, essa estrutura de matrimônio foi estabelecida. Alguns parâmetros podem ser observados para esse relacionamento (Gênesis 1.21-24):

  • Ele deve ser monogâmico.
  • Ele deve ser heterosexual.
  • Ele deve emancipado de intervenções paternas.

Obviamente há mais instruções para a família em toda a Bíblia. Todas essas instruções dizem respeito à estrutura que Deus planejou o casamento.
As estruturas criadas por Deus funcionam com uma direção. A direção é responsabilidade dos homens. Como o homem tem o seu coração é voltado contra Deus, essa direção que o homem dá às estruturas criadas por Ele é corrompida pelo pecado, portanto o homem na maioria das vezes dá uma direção ruim, mas o fato da direção ser ruim não interfere no padrão estabelecido na estrutura.

Sendo assim todo casamento é teorreferente, ou glorifica ou desonra a Deus, depende, em parte, da direção que damos a ele. Eu e o meu noivo, autores desse site, desejamos estabelecer um casamento que glorifique a Deus. Mas como a direção é dada por nós, que somos pecadores, essa não será uma tarefa fácil, e vamos tropeçar muito no meio do caminho. Mas o mais importante é que temos a estrutura, sempre diante de nós, e o Deus que criou a estrutura ao nosso lado nessa jornada.

Agradeço aos professores Fabiano Oliveira, Davi Charles Gomes e Heber Campos Jr. por estarem me ensinando a ver o mundo com lentes mais bíblicas. Sem eles a publicação desse post não seria possível.